sala de bate papo

COMO TROCA O NOME NO XAT


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MINISTRAÇÕES

Ressuscite seus sonhos – Markinhos- João 11

Existem pessoas que perdem a perspectiva da vida. Vivem por viver. Já não sonham mais.

Deus nos faz entender algumas verdades neste texto:
1. Podemos sofrer perdas (no mundo tereis aflições).
2. Pode parecer que na hora da perda Jesus não está por perto.
3. Jesus tem sempre a solução.

Neste texto, Lázaro simboliza nossos sonhos.

Assim como aconteceu com Lázaro, muitas vezes os nossos sonho também vão adoecendo (enfraquecendo). Pode chegar a morrer.

MAS EU TENHO UMA ÓTIMA NOTÍCIA PARA VOCÊ: O RESSUSCITADOR DE SONHOS ESTÁ VIVO, E ESTA OLHANDO PRA VOCÊ!

Como ressuscitar nossos sonhos?

1- Através da Oração (chame Jesus)
– Ele é a base da ressurreição. Oração é o convite para a ressurreição.
A primeira atitude de João Cap. 11. Marta e Maria mandaram chamar Jesus e disse: Senhor está enfermo aquele a quem amas.
Elas priorizaram em chamar Jesus. Não sabemos orar como convém. Mais Jesus é a ressurreição e a vida. Nos conectamos com a vida quando oramos. A oração abre as portas para ressurreição dos nossos sonhos. Às vezes pensamos que Deus esquece a nossas orações, mas Deus nunca esquece!

2- Através da fé- (Aumente o seu nível de fé).
A Fé de Marta era uma fé geográfica. Ela cria que se Jesus não estivesse na sua frente o milagre não aconteceria. Ele não disse: se eu estivesse aqui. Ele disse: se crer.
Ela também tinha uma fé futurística. Ela dizia: Senhor eu sei que ele vai ressuscitar no último dia. Jesus te pergunta:
Se você é capaz de crer que posso fazer no futuro, porque não posso fazer agora?.

Muitos têem uma fé para si. Deus me salvou mais não sei se pode salvar a minha família. O contrário também acontece: Deus faz aos outros, mas pra mim não.
Outros tem uma fé (bula de remédio): Deus pode fazer isso, mas não pode fazer aquilo.
NOSSO DEUS NÃO É LIMITADO, TUDO É POSSÍVEL AO QUE CRÊ.
Precisamos aumentar o nosso nível de fé. Como aumentar?
Experimentando. Ex. Pedro caminhando nas águas e uma criança começando a andar.

3- Através do Desabafo- V 32 e33
Maria prostrou-se aos pés de Jesus e desabafou-se com ele. Guardar esse grito gera depressão. É o grito da alma. Nosso grito precisa se extravasado. Alguém mexe fundo no coração de Jesus. Jesus agitou-se perturbou-se e chorou pela morte do seu amigo.
Quando expressamos nossos sentimentos mexemos com coração de Jesus. Hb 4:15 Não temos um sumo sacerdote que não possa se compadecer-se das nossas dores. Ele sabe o que é ser traído, humilhado, maltratado, recriminado; Ele conhece o caminho da Cruz.
Infelizmente, muitos não tem coragem de desabafar com Deus. Quando choramos, Ele chora também. Jesus se agitou, perturbou e chorou.

4- Reviva o sonho (Leve Jesus até o seu sonho morto)
Jesus pediu que Maria o levasse ao lugar onde o sonho fora sepultado. Elas já haviam sepultado Lazaro, com certeza voltar ao sepulcro as faria reviver a saudade do irmão. Jesus está te dizendo hoje: Me leva lá onde o seu sonho morreu? Ele morreu com uma palavra? Com uma atitude errada?
Temos que reviver o sonho. Ele quer ir com você ao lugar onde o sonho morreu! Quando o seu sonho morreu? Você não vai voltar sozinho. Jesus disse: Me leve lá! Eu vou lá com você! Deus está acima do tempo. Pra Ele não interessa há quanto tempo seu sonho está morto. Me leva lá? Vamos reviver o sonho juntos?

5- Remova os obstáculos ( Tire a pedra)
A pior pedra é o nosso coração. As vezes o nosso coração empedra. Hb Cap. 3. Se hoje ouvires a minha voz, não endureçam o vossos corações. Cuidado com o coração duro. Quando endurecemos nosso coração Deus não pode fazer a obra.

6- Seja Grato – (agradeça a Deus)
Jesus sempre dizia; Pai eu te agradeço por que me ouviste. Lázaro ainda não tinha saído, mas Jesus já estava agradecendo ao pai. Se queremos vida temos que agradecer antes de ter. Antes de ver! Agradeça mesmo que você não tenha visto. A arma da morte é a murmuração e da vida é a gratidão.

7- Brado ( Dê o grito de vitória)
Jesus bradou em alta voz: Lázaro!! Vem para fora! Jesus deu um grito dizendo: Venha! Esse é o grito de vitória. Nossa fé precisa ultrapassar o limite natural. Nossa fé precisa ser sobrenatural. Esse brado faz parte do contexto de alguém que já está revivendo. O grito de fé ressuscita o morto.

Temos que dar ordem aos nossos sonhos. Saúde! Venha Família restaurada! Venha Prosperidade! Venha Ministério! Venha

Qual o seu sonho?
É hora de bradar VEM PRA FORA Quando o brado parte de um coração cheio de fé, o sonho vai ressuscitar.

VIDA, EU PROFETIZO SOBRE TI A VIDA

Deus Abençõe Você!

-------------------------------MINISTRAÇÕES PARA MUDAR SUA VIDA-------------------------


COMO VENCER OS GIGANTES? - I Samuel 17 - Diácono Markinhos - ministração no fire joven de 03/04/2010

Esse episódio bíblico faz parte do imaginário de todos os que cultivam o bom hábito de se familiazar com as narrativas bíblicas mais extraordinárias!
- Quem é que não deseja triunfar na vida? Vencer, galgar passos cada vez mais firmes em direção ao sucesso, ao bem estar quer seja, financeiro, pessoal, familiar, ministerial, profissional, enfim... esses dias vi uma frase, conhecida como “oração da serenidade”: “...Dá me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar aquilo que pode ser mudado e sensibilidade para distinguir entre tudo isso...”

• Existem coisas que não podemos mudar.
• Outras coisas é preciso ter coragem pra fazer mudar
- Quando a gente percebe nessa narrativa bíblica a figura do gigante, logo nos lembramos dos nossos “gigantes pessoais”.

1- Eles sempre revelam quem de fato somos: covardes ou corajosos. Nem sempre vencemos gigantes com uma pedrada como Davi, mas sempre vencemos fazendo menção do “nome do Senhor”. - Adam Clarke disse algo interessante: “O que Golias esperava de suas armas, Davi esperava da parte do nome Senhor”. O nome, no pensamento bíblico não significa uma mera designação, nome é parte da personalidade. Com isso, “o nome do Senhor” é extensão de toda a sua potencialidade divina. - Berkoff caminha ainda mais expondo sobre a excelência do nome de Deus: “então no sentido mais geral da palavra, o nome de Deus é Sua auto-revelação. É um designativo dele, não como Ele existe nas profundezas do Seu Ser divino, mas como Ele se revela especialmente em Suas relações com o homem”. - Logo, aprendemos com Davi, que na hora do sufoco em meio à luta diária com algum gigante que tenta lhe privar da presença de Deus em sua vida, clame-o pelo nome! E assim fazendo você terá elementos para vencer qualquer Golias em sua caminhada pela vida. Isso porque se a salvação está no “caminho”, em Jesus, agora quando estando nEle, o socorro certo está sempre “a caminho”.

Para vencer os gigantes da juventude você precisa:
01. Tapar os ouvidos à voz de pessimismo do povo. (vv. 10,11)

“E acrescentou: "Eu desafio hoje as tropas de Israel! Mandem- me um homem para lutar sozinho comigo". Ao ouvirem as palavras do filisteu, Saul e todos os israelitas ficaram atônitos e apavorados.” - É incrível... mas os nossos gigantes estão nos chamando todo o tempo para um combate. E muitas vezes os nossos gigantes estão dentro de nós. São pequenos “monstrinhos” da nossa alma (alguns deles criados à Toddy, revistas e filmes de sacanagem, músicas mundanas e muitos outros). - O gigante Golias era um homem de mais de 3 metros de altura. Era uma duelista que infundia medo - A voz do povo era de total pessimismo. Mas Davi não deixou o pessimismo do povo roubar a sua coragem. - Ele enfrentou o gigante e o venceu. - Existem momentos na vida que precisamos nos esforçar e arriscar. - Todo o povo dizia “é um gigante”!!! Davi pensava “é apenas um gigante!!!”. - Isso faz diferença. Não se trata de menosprezar o gigante, mas de supervalorizar o Deus a quem Davi servia. - “Davi não era crente teórico somente, mas prático. - A voz do povo é uma voz de fracasso. => As pessoas comentam sobre a crise. Elas estão derrotadas pela crise. Eles só olham para a altura dos gigantes. => Mas é no tempo de crise que se revelam os heróis. =>É no ventre da crise que nascem os vencedores. Não escute a voz dos pessimistas. Não dê atenção aos medrosos. Você pode derrubar os gigantes sim. Você pode ser um vencedor. - Dizem por ai que “a voz do povo é a voz de Deus”. Isto é no mínimo equivocado, pois quem age pelo senso comum nunca consegue vencer. O mundo jaz no Maligno, o que significa que por mais que você tente... sozinho.... você será engolido pelos gigantes que insistem em lhe perseguir! - Se existe um “Golias” que muita gente que está aqui (incluindo eu) tem que derrotar é: o medo do futuro. “O futuro é tão incerto que, mesmo quando as coisas estão indo bem, não podemos ficar muito confiantes sobre ele”.

Para vencer os gigantes da vida você precisa:
02. Triunfar sobre as críticas dos que estão à sua volta: (vv. 28-30)
“Quando Eliabe, o irmão mais velho, ouviu Davi falando com os soldados, ficou muito irritado com ele e perguntou: "Por que você veio até aqui? Com quem deixou aquelas poucas ovelhas no deserto? Sei que você é presunçoso e que o seu coração é mau; você veio só para ver a batalha". E disse Davi: "O que fiz agora? Será que não posso nem mesmo conversar?" Ele então se virou para outro e perguntou a mesma coisa, e os homens responderam-lhe como antes.” - Olha... quantas vezes nós nos identificamos com essa realidade. Sabemos do nosso potencial em Deus, sabemos que podemos vencer os nossos gigantes interiores, mas vem aqueles “Eliabes” para tentar nos fazer acreditar o contrário. Existem pessoas que são experts em nos colocar para baixo!!! - Isto porque existem os “exterminadores de sonhos”, aqueles que vivem dizendo “ah... você tem certeza que vai dar certo?”. E essa simples pergunta começa a semear dúvida no coração mesmo daquele que tem todo o potencial para ser bem sucedido no que pensa fazer. - Agora, existem algumas coisas sobre a crítica que eu gostaria de salientar aqui. Mas, antes quero dar um recado de Deus para você, nas palavras de Rick Warren: “A Bíblia chama Satanás de acusador dos nossos irmãos´. Culpar e criticar os membros da família de Deus queixando-se deles é trabalho do Diabo. No momento em que fazemos o mesmo, estamos sendo ludibriados para fazer o trabalho de Satanás.” a) A crítica machuca quando vem de pessoas que nos conhecem há muito tempo. Eliabe cresceu com Davi. Era seu irmão. Era da própria família. Quando mais íntima é a relação, mas dolorosa é a crítica. - Vamos rever a fala de Eliabe: "Por que você veio até aqui? Com quem deixou aquelas poucas ovelhas no deserto? Sei que você é presunçoso e que o seu coração é mau; você veio só para ver a batalha".” - Gente, Eliabe conhecia a Davi, sabia de sua fidelidade no trabalho de pastor de ovelhas. Foram muitos os recados mandados pelo seu pai que foram dados corretamente por um atencioso Davi. Mas, de repente, “apagou” da memória de Eliabe tudo isso... é incrível como, quando criticamos estamos olhando apenas o nosso lado, nos desfazemos do mínimo de bom senso e justiça. - Eliabe era alguém que estava acima de Davi, era mais velho, mais experiente. b) A crítica machuca quando questiona nossas motivações. Eliabe achou que Davi era motivado pela presunção. - Eliabe preferiu julgar do que acreditar nas reais intenções de seu irmão. - Agora, algo importante: depois de matar o seu gigante não vá se vangloriar, porque na realidade você só conseguiu vencer porque Deus estava com você! O foco de sua vida deve ser a glória de Deus, e não a exaltação de si mesmo! E vida com Deus consiste em fazer de cada monte, um caminho para ser trilhado em fé!

Para vencer os gigantes da vida você precisa:
03. Desistir de lutar com armas dos outros, para ser autêntico: (vv. 38-40)
“Saul vestiu Davi com sua própria túnica, colocou-lhe uma armadura e lhe pôs um capacete de bronze na cabeça. Davi prendeu sua espada sobre a túnica e tentou andar, pois não estava acostumado com aquilo. E disse a Saul: "Não consigo andar com isto, pois não estou acostumado". Então tirou tudo aquilo e em seguida pegou seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras lisas, colocou-as na bolsa, isto é, no seu alforje de pastor, e, com sua atiradeira na mão, aproximou-se do filisteu.” - Palavra de ordem para você: deixe de lutar com armas que não são suas... pare de imitar modelos de sucesso... pois cada um deve escrever a sua própria história. - Saul queria colocar uma armadura em Davi que não era dele. Davi disse: "Não posso andar COM ISTO" e "Davi tirou AQUILO de sobre si" (v. 38-39). Não podemos enfrentar gigantes com armas alheias. - Em tempos de crise as pessoas irão fazer com que você se torne iguais a elas. Seja você mesmo. Você é uma pessoa única, singular. Você pode vencer com os dons e talentos que Deus lhe deu. Você pode vencer no mesmo campo crivado de perdedores. - Davi usou o que lhe era comum: o cajado, a funda, as pedras, o alforje, ele abriu mão de armas impressionantemente poderosas, para utilizar aquilo que para ele, sempre havia funcionado... - detalhes interessantes das armas de Davi: a) Seu cajado de pastor de ovelhas, símbolo de amor e proteção do seu rebanho contra os inimigos e perigos mil. b) Cinco pedras lisas do ribeiro... São pedras lisas, perfeitas, e limpas porque lavadas nas águas puras do ribeiro. Pedras éticas. Sem elas Golias triunfaria. E bastou uma delas para derrotar o temível inimigo. c) Sua funda – E como Davi a dominava bem!... Era sua arma de uso diário. Treinou durante anos a pontaria e, na hora certa, acertou o único ponto vulnerável do gigante. Atirou a pedra certeiramente na testa de Golias e o abateu. E mais: ele toma a iniciativa do ataque e, de longe, atira a pedra. d) A espada de Golias – O inimigo abatido, é hora do golpe fatal. O pequeno Davi apossa-se da espada do gigante e, num golpe de mestre, degola-o e exibe sua cabeça desmoralizando seus inimigos e trazendo a moral de volta ao exército de Saul e ao povo de Deus. - Parei para observar um detalhe impressionante: todo gigante tem um ponto fraco! Golias era a sua testa descoberta! - Davi entrou na peleja sabendo que é Deus quem nos conduz em triunfo. A vitória vem de Deus. É ele quem fortalece as nossas mãos para a batalha. Ele é o nosso criador, sustentador, redentor, protetor. Não vencemos por causa da nossa sabedoria, força ou estratégias. Saul e seu exército fugiu porque olharam para o tamanho do gigante. Davi venceu porque olhou para Deus.
Deus Abençõe Voce.



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ENTRE DESERTOS E PALÁCIOS - DIÁCONO MARKINHOS
TEXTO : Filipenses 4.10-13

• É preciso concordar com Paulo quando diz: Que tudo podemos no Senhor.
• Ao longo da caminhada cristã, não são poucas às vezes em que nos encontramos cercados por circunstâncias adversas.
• Em diversas ocasiões, carregamos dentro de nós um sentimento de que não conseguiremos sair de uma determinada situação.
• Se não bastassem os problemas externos que nos afligem, nosso ânimo se encontra muitas vezes debilitado e sentimentos contraditórios nos deixavam ainda mais confuso.
• Para completar o cenário caótico, em alguns destes momentos, um outro elemento intensifica ainda mais a crise:
• A sensação de que Deus não estava ouvindo nossas palavras ou olhando para nós.
• Apesar de ouvirmos muito pouco acerca da realidade destes momentos, DESERTOS E PALÁCIOS, ao longo da jornada cristã eles existem de fato.
• Quero falar hoje sobre desertos e palácios.
• Quero começar calando sobre João da Cruz.
Mais quem foi João da Cruz? João da Cruz foi um dos homens mais desconcertantes e ao mesmo tempo mais transparentes da mística moderna. Grande mestre da vida espiritual, transformou todas as cruzes em meios de santificação para si e para os irmãos.
Três coisas pediu e acabou recebendo de Deus: primeiro, dar-lhe força para trabalhar e sofrer muito; segundo: não o fazer sair deste mundo como superior de uma comunidade; e terceiro: deixá-lo morrer desprezado e escarnecido pelos homens. Pregador, místico, escritor e poeta, João da Cruz faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591 com 49 anos de idade e o Papa Pio XI o declarou Doutor da Igreja.
João da Cruz chega a definir tal momento como sua "noite escura da alma".
Eu, particularmente, prefiro nomeá-lo simplesmente como deserto.

O que é deserto?
• O deserto, como espaço geográfico, é um lugar árido e de visual caracterizado pela desolação.
- A imagem do deserto é a idéia de ausência de vida e presença de morte.
• É interessante notar que na espiritualidade bíblica o deserto não representa um lugar de perdição e destruição.
• Muito pelo contrário - na Bíblia ele é retratado inúmeras vezes como um lugar onde pessoas são surpreendidas pela presença de Deus.
EXEMPLO DE HAGAR E ISMAEL
• Neste sentido, o deserto pode se visto como um lugar para onde muita gente se desloca por força das circunstâncias, como aconteceu com Davi, ou voluntariamente, a fim de buscar a presença de Deus, como aconteceu com Jesus.
• Mas o deserto pode também ser momento existencial caracterizado pelas adversidades, decepções, enfermidades, crises e perdas.
• Um tempo que não gostaríamos de atravessar, mas que, no futuro, nos dará plena consciência de sua importância na construção de nossas vidas.
Há pessoas que acreditam que este tempo de deserto pode ser altamente perigoso para sua caminhada com Deus.
Elas temem que, diante das pressões externas e lutas espirituais, possam vir a desanimar ou mesmo a se decepcionar com o Senhor, abandonando até mesmo a caminhada.
No entanto, as histórias bíblicas nos mostram o contrário.
No deserto, servos do Senhor são lapidados e ganham maior consciência do amor de Deus por suas vidas e de sua vocação na história.
Deserto é o lugar de se encontrar com Deus. JACÓ CONHECEU A DEUS NO DESERTO
A genuína espiritualidade se encontra no deserto.

E o que podemos chamar de palácio?

Palácio é o lugar onde experimentamos o poder e a fartura.
No palácio, temos a sensação de que tudo está sob nosso controle.
No palácio, nem mesmo precisamos de Deus, pois o pão nosso de cada dia está garantido pelas nossas próprias conquistas.
• As biografias de homens e mulheres do passado nos revelam que, em sua grande maioria, se perdem no Palácio e não no deserto.
• É quando se vive no palácio que baixamos a guarda.
• Passam a confiar demais em nós mesmos
• Nos vemos cercadas de oportunidades que não existiam antes.
• É no contexto do palácio que o dinheiro, o sexo e o poder se mostram mais sedutores levando o ser homem à ruína.
• A nossa espiritualidade se desenvolve ao longo de uma caminhada.
• Envolve tempos de desertos e tempos de palácios.
• Nos desertos, precisamos encontrar o caminho da confiança no caráter de Deus e da submissão aos seus desígnios, principalmente quando eles não são os da nossa vontade.
• Mas, nos palácios, precisamos exercitar a humildade de coração e a dependência do Senhor, reconhecendo que tudo o que temos e somos veio de suas mãos - e que as bênçãos não nos são privilégios, mas sim, responsabilidade.
Tanto no deserto como no palácio existem armadilhas.
• Desertos são lugares onde a amargura e a desconfiança nos assaltam.
• Palácios somos constantemente envolvidos pela tentação de assumirmos o controle de nossas próprias vidas.
• O nosso caráter é construído através de desertos e palácios.
• José viveu momentos de grande deserto e quando foi para o palácio se tornou o maior homem da terra em sua época.
• Somente assim podemos compreender as palavras de Paulo em Filipenses 4.10-13: "Alegro-me grandemente no Senhor (...) pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece".

Conclusão
- Aprender a cruzar desertos e a viver em palácios é uma tarefa árdua que requer uma vida inteira de muita oração e dependência de Deus.
- No entanto, é preciso concordar plenamente com o apóstolo quando diz que tudo podemos no Senhor.
- Só isso pode explicar o fato de que, apesar dos desertos e palácios, ainda estamos firmes - e, apesar de nossos tombos e deslizes, ainda continuamos no caminho.